Entrevista - Long Distance Calling

Ao terceiro álbum os germânicos Long Distance Calling firmam o seu nome na cena do metal instrumental por culpa de um homónimo trabalho de muito bom nível que vem provar porque razão a banda de Munster-Dortmund-Berlim consegue agradar a fãs de sonoridades tão diferentes. David Jordan, o guitarrista desvenda um pouco desse mítico coletivo.

Long Distance Calling é o vosso terceiro álbum. O que nos podes dizer sobre este novo álbum?
É um trabalho que representa 100% dos LDC. Sentimos que nos encontramos quer em termos sonoros quer de composição.

Quais são as vossas expectativas para este álbum?
É claro que esperamos que as pessoas gostem tanto como nós porque nós colocamos tanta energia quanto poderíamos neste registo. E parece que as pessoas gostam, porque já temos uma grande quantidade de comentários muito positivos dos nossos fãs e imprensa até agora. Isso é realmente grande!

Porque um álbum autointitulado agora?
Como eu já mencionei, este álbum realmente representa o verdadeiro significado de LDC para nós. É por isso que simplesmente se chama Long Distance Calling.

Vocês continuam a movimentar-se no campo do metal instrumental. Não sentem a necessidade de ter um vocalista?
Ainda não encontramos o vocalista adequado. O nosso ideal é escrever a canção perfeita para nós (se é que isso é possível) e temos realmente uma mente aberta em relação a isso. Se algum dia alguém entrar pela porta da nossa sala de ensaios e nos ajudar a elevar as nossas músicas a um nível mais elevado, há que fazer isso!

Mas, John Bush canta num tema. Como se processou essa colaboração?
Nós começámos a falar sobre vocalistas bastante tempo antes de terminar o álbum. Finalmente, quando já tinhamos canções definidas, pensamos que ele seria a escolha adequada porque tem uma voz incrível e autêntica. E isso é realmente importante para nós. Perguntamos-lhe, ele ouviu a nossa música e disse: “vou fazê-lo”. Quase nem acreditávamos e estamos realmente muito felizes com isso!

Mas não é a primeira vez que vocês convidam alguns vocalistas para cantar em algumas músicas. Quais são as vossas motivações para fazer isso?
É muito interessante como músico e como banda instrumental o que alguns vocalistas conseguem fazer com algumas das nossas canções. É um estilo diferente de composição que queremos experimentar para ampliar nosso espectro.

Vocês acham que pelo facto de serem uma banda instrumental lhes proporciona mais oportunidades de tocar para diferentes audiências?
Com certeza! Eu acho que é uma das razões pelas quais fomos capazes de tocar em inúmeros espetáculos com bandas de apoio de muitos géneros diferentes. E isso afetou a nossa base de fãs. É muito bom ver alguns jovens indie seguinte juntos com velhos roqueiros nos nossos espetáculos.

O álbum já está disponível para pré-venda nas lojas. Já têm algum feed back?
SIM! E dizemos isso com um grande sorriso.

Pelo que pude observar no vosso myspace têm uma grande tournée planeada. As expectativas são altas…
Nós esperamos apresentar o novo álbum de uma forma tão agradável quanto nos for possível e estamos realmente animados com o feedback já obtido. Veremos o que vai acontecer. Nós estamos preparados!

A terminar, o que nos podes dizer a respeito dos Misery Speaks?
Nada, Florian e Janosch, estão definitivamente fora desse projeto

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

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