Review: I Am God (Exorcism)

I Am God (Exorcism)
(2014, GoldenCore Records/ZYX Music)
(4.6/6)

Os Exorcism são aquilo a que se pode chamar de super-grupo. Reúne elementos dos Estados Unidos, Espanha, Itália e França que têm um passado de relevância no setor metalizado. A nova aposta – I Am God - é apontada como a resposta para o atual heavy metal. E bem pode ser porque as referências são as melhores – heavy doom metal escorrendo como lava incandescente. Letras e melodias obscuras acentuam mais esse espírito doom, se bem que a costela do puro e clássico heavy metal, com o saudoso Dio à cabeça, esteja muito presente. Ora, então juntando Dio, Black Sabbath e Trouble fica-se mais ou menos com uma ideia do que estes senhores fazem em I Am God. Destaca-se o trabalho vocal de Csaba Zvekan, sempre alto e nos limites e o desempenho de Joe „Shredlord“ Stump, sempre sensacional quer nos solos, quer nas bases, harmonias e acompanhamentos. Em termos musicais, I Am God vai em crescendo, aumentando de interesse à medida que vai avançando. Por isso, quanto a nós, os melhores momentos situam-se precisamente em Stay In Hell, Fade The Day e Zero G. Três temas finais que encerram da melhor forma um disco interessante, capaz de criar bons momentos de heavy metal pincelado de doom e que recupera de forma competente e séria um importante legado deixado por alguns dos monstros sagrados do passado.

Tracklist:
01. End Of Days   
02. I Am God    
03. Voodoo Jesus    
04. Last Rock'N Roll  
05. Master Of Evil    
06. Exorcism    
07. Higher    
08. Stay In Hell    
09. Fade The Day    
10. Zero G    

Line-up:
Csaba Zvekan – vocais
Joe „Shredlord“ Stump – guitarras
Lucio Manca – baixo
Garry King – bateria

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