Ansiando fazer um disco capaz de
mostrar o verdadeiro eu, em termos emocionais e de divertimento, Philip
Claypool, acaba por assinar Come On Back
Home. As histórias apresentadas são reais e dizem respeito à vida de Philip
e de entes queridos seus, mas mais importante, principalmente para quem não
perceber as histórias, é a qualidade que a nata dos músicos de Nashville
empresta a este disco. Fomos contactar Philip Claypool para nos falar um pouco
da génese e desenvolvimento de Come On
Back Home!
Olá Philip! Obrigado por esta
entrevista! Come On Back Home é o teu
novo álbum. Desta vez trabalhaste da mesma forma que nos álbuns anteriores?
Sim, foi similar. Gravei em Nashville com muitos dos mesmos
grandes músicos com quem tenho tocado em gravações anteriores. Tocamos como uma
banda, todos ao mesmo tempo com muitos vocais ao vivo o que contribuiu para
este produto final. Foi a equipa principal de músicos de sessão de Nashville e fizemos
14 cuts em 2 dias. Muita diversão!
Este é um álbum muito pessoal, um
álbum que expressa a tua própria personalidade. Porque decidiste avançar nessa
direção?
A maioria das canções é sobre experiências pessoais, relações minhas
ou de pessoas muito queridas minhas que expressaram as suas experiências de
vida para depois eu as colocar em música.
A maioria das músicas tem,
portanto, uma história real de vida pessoal atrás, certo? Há alguma história
engraçada/estranha?
Bem, eu tive a ideia para God
You Were Good, a partir de um comentário engraçado que fiz na minha igreja
num domingo de manhã, quando alguém me perguntou se eu tinha escrito alguma música
espiritual nova ultimamente... a música diz tudo.
Acabas por incluir um tema clássico
da história da música de Nashville. De que forma ele se cruza com a tal
identidade que criaste para este álbum?
Bem, escolhi Way Out There
pela mesma razão que escrevi Come On Back
Home e Strong One para a minha
“musa”!
Em termos de composição, tiveste alguma
ajuda extra em algumas músicas ou escreveste apenas tu próprio?
Tive a sorte de trabalhar com o veterano compositor Jeff Silbar
que escreveu o clássico Wind Beneath My
Wings. Trabalhamos tão bem juntos que lhe perguntei se queria participar nas
músicas que já tinha escrito, mas onde senti necessário algum ajuste. Acabou
por acrescentar muito ao projecto.
Na produção esteve o veterano
Michael Lloyd. Como foi trabalhar com ele? Foi a tua primeira experiência com
ele?
Não, tenho trabalhado com Michael ao longo da minha carreira e foi
incrível trabalhar com ele novamente. Realmente ele entende a minha voz e o sentimento
nas minhas músicas.
Como te descreves a ti próprio
enquanto cantor e compositor?
Escrevo de forma muito pessoal... Nada de "cortador de
biscoito" e escrevo, principalmente, com a intenção de poder tocar os
temas sozinho.
Tens algum vídeo filmado a partir
do álbum?
Fiz um home video para Jack Daniel And Mr. Jim Bean na
destilaria Jack Daniel em Lynchburg, Tennessee. Além disso tenho feito apenas lyric vídeos que os ouvintes podem ouvir
no Youtube enquanto vêm as letras.
Já tiveste a oportunidade de
apresentar este álbum ao vivo? Como foi a experiência?
Sim, foi ótima!
Que próximos projetos tens em
mente?
De momento, o meu único objetivo é fazer uma tournée... Espero que possa ser na Europa no próximo ano mas também
nos EUA, é claro.
Obrigado Philip, foi um prazer!
Queres acrescentar mais alguma coisa para os nossos leitores ou para os teus
fãs?
Apenas que espero ser capaz de partilhar a minha música ao vivo e
em pessoa para o meu público. Sinto que é meu ponto forte e este disco tem a
música perfeita para mostrar e partilhar o meu dom da música.
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