Entrevista: Robert Jon & The Wreck


Com bastante experiência acumulada, Robert Jon e os seus The Wreck têm tido uma ascensão meteórica fruto do seu blues rock/southern rock/soul/gospel. O álbum Glory Bound já foi apresentado na Europa que assim teve a oportunidade de poder ver a banda que arrecadou o prémio de melhor banda ao vivo nos Orange County Music Awards. Este foi um dos temas abordados na nossa conversa com o próprio Robert Jon – uma conversa que, entretanto, se perdeu na net o que fez com que algumas questões já pareçam um pouco desatualizadas…

Olá Robert! Uma banda ainda jovem mas com uma ascensão meteórica. Na tua opinião, isso fica a dever-se a que?
Honestamente, acho que não há uma resposta específica para esta pergunta. Trabalhamos muito e queremos estar sempre a subir neste negócio louco e acho que temos sido abençoados com as pessoas com quem nos temos cruzado desde que começamos, mas o mais importante para nós, é simples: escrever boas canções.

E isso é assustador ou não? Ou deu-vos mais responsabilidade?
Não, de todo! Deu-nos mais responsabilidade e abanou os alicerces da vida normal mas todos nós acreditamos no que estamos a fazer e queremos continuar a tocar música para o resto da nossa vida e assim os sacrifícios que tivemos que fazer não são tão difíceis.

Como foram as vossas experiências musicais antes do nascimento de Robert Jon & The Wreck?
Todos viemos de diferentes origens, desde bandas punk até broadway passando por performances a solo, que foram os trampolins para os nossos empreendimentos musicais

Cinco californianos nativos que tocam... ao verdadeiro estilo sulista. Como é que isso acontece?
Nós escrevemos e tocamos o que sentimos, o que gostamos. Não começamos com um estilo sulista em mente, nem tentamos ficar neste género específico, mas o que escrevemos e tocamos surge naturalmente.

Tinham apenas seis meses de existência e já embarcavam numa tournée nacional. Como foi essa experiência?
Foi uma grande experiência. Todos nós tínhamos feito algumas tournées antes da formação da banda, por isso, todos nós sabíamos que papeis devíamos desempenhar. Foi a primeira vez que andámos juntos pelo país a mostrar às pessoas quem nós éramos.

E agora, Europa conquistada? Já cá estiveram, não foi?
Já lá estivemos e regressamos e as nossas expetativas foram superadas. Foi uma tour incrível, conhecemos ótimas pessoas e tivemos espetáculos de que nos lembraremos para sempre. Mal posso esperar para voltar.

E que viram os europeus dos vencedores de Melhor Banda Ao Vivo nos Orange County Music Awards?
Poderiam esperar um espetáculo onde nós derramamos o nosso coração e alma e espero que tenha sido isso que tenha acontecido.

Além desse prémio ainda tiveram nomeações para as categorias de Best Rock e Best Blues. É incrível, mesmo considerando que, na altura, só tinham um EP...
Ya, a cena de Orange County Music, de onde vimos, é grande e conhecemo-nos todos e apoiamo-nos todos, por isso é um ótimo lugar para se vir.

Pegando nessas duas nomeações – Best Rock e Best Blues - esta é uma descrição correta da vossa música? Um cruzamento entre rock e blues?
Na altura concordaria. O blues e o rock são muitas vezes os géneros que as pessoas facilmente associam ao ouvirem diferentes grupos e músicas. Tocamos o que tocamos e se Blues, Rock, Southern Rock é o que as pessoas ouvem então acho que é a melhor maneira de nos descrever.

E é, definitivamente, isso que os vossos fãs podem ouvir em Glory Bound, o vosso novo álbum?
Sim, temos elementos de blues, rock, mas também elementos de soul e country.

De que forma este álbum é uma evolução em relação ao vosso EP de estreia, Rhythm Of The Road?
O som é mais enfraquecido e faz mais sentido no conjunto. A escrita das canções no novo álbum é mais madura e também passamos mais tempo com o nosso produtor para fazer o melhor álbum que conseguimos.

Têm algum vídeo filmado a partir de Glory Bound?
Não temos nenhum, mas estamos em conversações agora, agora que regressamos da nossa tournée pelos EUA.

Muito obrigado. Foi um prazer fazer esta entrevista. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Sinto muito esta entrevista ter-se perdido pela internet e lamentamos não te ter respondido mais cedo.

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