Review: Static (Dave Kerzner)

Static (Dave Kerzner)
(2017, Cherry Red Records)
[5.2/6]

Para além da banda que ajudou a criar, os Sound Of Contact, Dave Kerzner vai no seu segundo álbum a solo. E Static, successor de New World, traz 14 temas de rock progressivo, uma opera rock progressiva que aborda o caos da vida moderna. Este é um disco que os fãs de Pink Floyd, The Flower Kings e Transatlantic deverão apreciar uma vez que as regras de composição e execução aproximam-se muito desses nomes. Ainda assim, é notória uma acentuada tendência para a manipulação sonora e para a criação de efeitos especiais com a criação de momentos alternando entre os atmosféricos e o densos, onde a distorção chega a ser abrasiva.  Por outro lado, o recurso a piano, guitarras acústicas e violoncelo ajuda a introduzir elementos de beleza e elegância. O álbum termina com The Carnival Of Modern Life um épico de 17 minutos dividido em cinco partes que reune um pouco tudo o que já havia sido apresentado anteriormente. No entanto, a audição de Static não é muito fácil. E não é apenas pela complexidade e pelas camadas sonoras que Dave Kerzner implanta. É essencialmente por uma produção enevoada e pouco clara que acaba por prejudicar o trabalho final.

Tracklist:
1.      Prelude
2.      Hypocrites
3.      Static
4.      Reckless
5.      Chain Reaction
6.      Trust
7.      Quiet Storm
8.      Dirty Soap Box
9.      The Truth Behind
10.  Right Back To The Start
11.  Statistic
12.  Millennium Man
13.  State Of Innocence
14.  The Carnival Of Modern Life

Line-up
Dave Kerzner – vocais e teclados
Fernando Perdomo – guitarras, baixo e bateria
Randy McStine – guitarras, efeitos especiais e backing vocals
Derek Cintron, Nick Mason, Alex Cromarty, Nick D’Virgilio – bateria
Colin Edwin, Matt Dorsey, Stuart Fletcher – baixo
Chris Johnson, Steve Hackett- guitarras
Ruti Celli - violoncelo
Durga McBroom, Lorelei McBroom, Matt Dorsey, Ewa Karolina Lewowska – backing vocals

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Edição: Cherry Red Records    

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